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3 de mai. de 2010

O Fusível "Um santo milagroso"

O Fusível "Um santo milagroso"

José Francisco PX 7 C 1292

Pode-se definir o fusível como um cilindro composto de um misto de metal e vidro, metal nas extremidades e vidro no meio, vidro e metal servindo de encapsulamento e suporte para um filete também de metal no interior, filete este que se liga as extremidades e varia de diâmetro de acordo com a amperagem.

O acidente, ou melhor dizendo o milagre aconteceu, quando por falta de corrente elétrica (situação muito freqüente como resultante da baixa qualidade da energia distribuida por nossa concessionária) passei de forma improvisada a operar utilizando a bateria do automóvel como “alimentação” para um transceptor de 11 metros, como cabo utilizei um fio flexível comum que por ser branco convencionei o positivo nas duas extremidades com dois nós cegos, como a pressa é inimiga da perfeição, num momento de falta de atenção inverti a polaridade e o rádio deixou de funcionar, a principio achei que tinha queimado o equipamento, passado o susto pensei no fusível que por ser de 2 ampères possuía um filamento muito fino que dificultava observar se estava interrompido, levantei o fusível e o girei em torno de si mesmo, observei o filamento quebrado repousando na parede interna do seu corpo, conclui que o fusível estava queimado e o rádio salvo.

Diante de componentes complexos, o fusível com sua simplicidade, parece não ter o valor que só avaliamos ter num momento de necessidade. Inversão de polaridade um descuido momentâneo que pode causar a queima do transceptor. Um pequeno erro com conseqüências desastrosas me fez “canonizar” o fusível como um “santo milagroso”.

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